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Junho Vermelho | Campanha reforça a importância de doar sangue e salvar vidas

Doar sangue não é apenas um ato de solidariedade, é, principalmente, um ato que salva vidas! Infelizmente, no Brasil a cultura desse tipo de doação é muito pequena. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 1,6% dos brasileiros doam sangue, sendo que o número ideal seria entre 3% a 5%.

Para ajudar a mudar esse cenário, campanhas e movimentos como o Junho Vermelho foram criados.O sangue é uma mistura de várias células que se renovam e estão suspensas em um líquido chamado plasma. É ele que leva o oxigênio e nutrientes para todos os tecidos e órgãos do corpo humano. Além de também transportar os hormônios pelo organismo e retirar dos tecidos as sobras das atividades celulares. Ou seja, ele é essencial para a nossa sobrevivência!Infelizmente, apesar de cientistas já terem conseguido fabricar sangue artificialmente, ele ainda não está sendo comercializado. E mesmo se estivesse, provavelmente seria extremamente caro.Então, o único jeito de alguém que esteja precisando de sangue conseguir esse líquido é por meio da transfusão. Mas para que a transfusão possa acontecer, é necessário que alguém tenha feito a doação do seu sangue em um hemocentro.Ressaltando que são vários os motivos que uma pessoa pode necessitar de uma transfusão. É possível que ela tenha sofrido um acidente, tenha que passar por uma cirurgia, esteja em tratamento oncológico, por conta de uma leucemia aguda, entre outros. Ou ainda ela pode ser paciente de talassemia maior, um tipo de anemia rara que tem como parte do tratamento as transfusões sanguíneas – cerca de 4 bolsas de sangue a cada 20 ou 30 dias, em média, durante toda sua vida.
DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL

Atualmente, 1,6% da população brasileira doa sangue, isso significa 16 a cada mil habitantes. Como vimos, a Organização das Nações Unidas (ONU), considera que essa quantidade não é satisfatória.

A Organização Pan-Americana de Saúde revela que 59,52% das doações são espontâneas. Ou seja, são de pessoas que buscaram o hemocentro voluntariamente e não direcionaram a sua contribuição para ninguém especificamente. Esse número é proporcionalmente menor que na Nicarágua (100%), Cuba (100%), Colômbia (84,38%) e Costa Rica (65,74%).

Uma pesquisa realizada pelas associações Abrasta e Abrale com 50 doadores de sangue apontou que 54% dos respondentes realizou o ato entre 1 e 5 vezes ao longo da vida. Sendo que 36% não doa sangue há mais de 1 ano e 58% doa, no máximo, uma vez por ano. O que é uma frequência baixa se considerarmos que os homens podem doar 4 vezes por ano e as mulheres 3.

Fonte: Revista Abrale

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